domingo, 19 de outubro de 2014

Das ruas ao parlamento

Das Ruas  ao Congresso

Uma historia de como o povo, sim, pode mudar a história politica de um país, Hoje conheceremos um pouco da história do novo partido espanhol, que promete ser uma mudança significante para Espanha.

Começamos pelas manifestações que darão lugar a um partido político e em menos de 1(um) ano  já é a terceira Força política em Espanha.

Manifesto

Os participantes do movimento 15-m reclamavam uma mudança na politica e na sociedade espanhola, consideram que os partidos políticos não representam e nem tomam medidas pensando no interesse da população. Ao iniciar este protesto social, em 2011, inédito na Espanha desde os anos da transição política da ditadura de Franco, muito parecida à ditadura dos coronéis no Brasil, até a democracia,  foi relatada pela imprensa nacional e internacional como a prolongada crise econômica que sofre Espanha e suas expressões mais visíveis, como a elevada taxa de paro(Situação da pessoa apta para trabalhar e não tem emprego,  ou há sido demitido) no momento em torno aos 21%, ainda que o paro juvenil, superava os 43%, a precariedade laboral, contenção salarial, pressão hipotecaria sobre as famílias, restrição de crédito, e as politicas de ajustes convertidas em recortes no estado de bem-estar.


Ainda que os manifestantes formassem um grupo diversificado, ambíguo, heterogêneo, tinham uma serie de reinvindicações em comum:
-Estavam fartos  da classe politica que classificavam como Endogênica, , apartada dos problemas cotidianos da população e mais centrada em determinados interesses econômicos privados.
Democracia Real já
Não somos mercadorias nas mãos de políticos e banqueiros.
-Superação do bipartidismo homogêneo, entre os principais partidos espanhóis (PP, conservador, e PSOE, socialdemocrata) na qual configura um sistema democrático fechado para outras alternativas e para políticas não impostas pela União Europeia, segundos eles.

<A ALTERNATIVA, SEM ALTERNATIVA>
-Remoção da Partidocracia, em seu sentido mais amplo.
-Final da corrupção.
-Respeito aos diretos básicos,  ao saber, a moradia, ao trabalho, cultura, saúde, educação, participação politica, ao livre desenvolvimento pessoal e o direito a bens de primeira necessidade.
Sus porta-vozes(rotativos e não oficiais) definiram o movimento como <<NÃO APOL 2011, a plataforma Democracia HJodos poderes economicos presentadas como necessdade.%, a precariedade laboral, contençÍTICO, SENÃO APARTIDISTA >>
 Ao convocar o protesto em 2011, a plataforma Democracia Já, em seu plano de proposta, demandava uma serie de  reformas legais apresentadas como necessárias para regeneração e melhora do sistema democrático, e entre outras que se concentravam no exercício efetivo de direitos e no controle dos poderes econômicos privados.

Propostas
Escutais a ira do povo
Ø  Mudança da lei Eleitoral, para que as listas eleitorais sejam abertas e com circunscrição únicas e a obtenção de assentos seja proporcional ao número de votos-
Ø  Atenção aos direitos básicos e fundamentais assegurados pela constituição como são: Direito a vivenda digna, articulando uma reforma da Lei Hipotecária,  para que a entrega da vivenda em caso de não pagar, cancele a dívida, sanidade publica gratuita e universal, livre circulação das pessoas e reforço de uma educação publica e laica.
Ø  Abolição de leis e medidas discriminatórias e injustas como há assegurado pela lei do Plano Bolonia e o espaço europeu de educação superior, lei de estrangeria, e a lei conhecida como Lei Sinde.
Ø  Reforma fiscal favorável para as rendas mais baixas, uma reforma dos impostos de patrimônio e sucessão. Implantação da Taxa Tobin, que grava as transferências internacionais e supressão dos paraísos fiscais.
Ø  Reforma das condições trabalhistas da classe politica para a abolição dos salários vitalícios, assim como os programas e as propostas politicas tenham caráter vinculante.
Ø  Rechaço e condenação da corrupção, que seja obrigatório pela Lei eleitoral, apresentar uma lista livre de Processados ou condenados por corrupção.
Ø  Medidas diversas com respeito aos bancos e mercados financeiros, em cumprimento do artigo 128 da constituição, que determina que “toda riqueza do país em suas distintas formas e seja qual for sua titularidade está subordinada ao interesse geral da sociedade”. Redução do poder do FMI e do BCE, nacionalização imediata de todas aquelas entidades bancaria  que foram resgatadas pelo estado. Endurecimento de todos os controles sobre entidades y operações financeiras para evitar possíveis abusos em qualquer de suas formas.
Ø  Desvinculação entre Instituições religiosas e a Politica, como estabelece o Artigo 16 da constituição.
Ø  Democracia participativa e direta em que os cidadãos tomam parte ativa. Acesso popular aos meios de comunicação, que devem ser éticas  e verdadeiras.
Ø  Verdadeira regularização das condições  trabalhistas e que seu cumprimento sejam em partes dirigidos pelos poderes do estado.
Ø  Fechamento de todas as centrais nucleares e investimentos em energias renováveis e gratuitas.
Ø  Recuperação das empresas publicas privatizadas.
Ø  Efetiva separação dos poderes Executivo, Legislativo, e judicial.
Ø  Redução dos gastos militares, fechamento imediato das fabricas de armas e um maior controle das forças armadas, e órgãos de segurança do estado.
Ø  Recuperação da memoria histórica e dos princípios fundadores da luta pela democracia no Estado.
Ø  Total transparência das contas e da financiação dos partidos políticos como medida de contenção da corrupção politica.

Foram feitas propostas mais controversas, como a abolição da monarquia espanhola, ponto em que houve consenso e que não se agregou como as demais.

Partido Podemos: Criação
Podemos é um partido politico espanhol, Fundado em 2014, e em menos de 1(um) ano já é o terceiro partido mais votado nas eleições europeias.
  Surgiu logo após as manifestações europeias do 15-M e levaram para a politica as reivindicações da rua. Quando levava apenas 4(quatro) meses de existência concorreu as eleições européias, não contava com dinheiro e nem espaço para publicidade eleitoral, toda a campanha eleitoral há sido feita em redes sociais e em tertúlias televisivas.
 Apresentado no final da semana de 12-13 de janeiro de 2014 e difundido pela publicação digital espanhol Público, assinada por mais ou menos 30(trinta) intelectuais, personalidades culturais,  jornalistas e ativistas sociais e políticos. No manifesto expressava a necessidade de criar uma candidatura de concorresse as eleições de maio deste ano(2014), com objetivo de oponer-se, desde posturas de esquerda até as  politicas da união européia para a crise econômica que se encontra Espanha nesse momento.
 O movimento Podemos se apresentou oficialmente em 16 de janeiro de 2014 no Teatro del Barrio , situado no bairro de Lavapiés em Madri,  Seu principal objetivo era se opor cortes nos serviços estavam sendo feitos, como resultado da crise econômica enfrentada pelo país. A presença de uma serie de personalidades famosas com projeções midiáticas, opino eu que foi uma maneira de chamar atenção perante ao publico, ou simplesmente que há pessoas em diferentes esferas sociais que ansiavam uma  mudança urgente na política do país.

“É uma ferramenta a serviço da cidadania, que tem como objetivo do protagonismo popular y de recuperar o déficit democrático que estamos vivendo, Assim demonstramos, criamos uma estrutura aberta, viva e em constante mudança, quer dizer democrática e a serviço da cidadania e para o cidadão, onde todo mundo pode participar.
UMA NOVA FORMA DE FAZER POLITICA É POSSIVEL, PODEMOS!”

Participaram das eleições européias de 2014, que foi um doa quatro partido mais votado (7,88%) que garantiu a Podemos 5 (cinco) assento s no parlamento, Podemos foi por vários médios <> dos comícios.



Podeis estar os perguntando porque alguém em sua plena e sã consciência iria escrever sobre um movimento de manifestações e logo depois sobre um partido criado baseado nas reivindicações dos manifestantes, fácil, porque o mesmo aconteceu no brasil, da mesma forma, havia grupos de manifestações no brasil inteiro, uma parcela da significativa da população, de diferentes visões politicas, com diferentes problemas, mas que se uniram por uma causa em comum, A MUDANÇA DA POLITICA DE UM PAÍS.
Ao contrário dos espanholes nós brasileiros, não seguimos com nossas manifestações até as urnas, não seguimos usando nosso poder, o poder que o POVO têm de mudar o futuro de qualquer país do mundo, nós brasileiros somos obrigado a votar, e porque não usar essa obrigação para obrigar que os políticos do nosso país mudem essa situação de corrupção, de roubo do meu do seu, do nosso dinheiro.
Até quando vamos cruzar os braços diante de tudo isso?
Até quando vamos permitir que o governo, que deveria estar do lado do povo, siga fazendo o que faz, enriquecendo os próprios bolsos, roubando o nosso dinheiro, roubando nossos impostos, até quando vamos deixar que nos usem dessa forma, que nos usem de uma forma tão descarada, que só nos vejam como mais um degrau para estar no topo, e logo simplesmente nos esquecer, esquecer do povo. Esquecer que o principal dever das pessoas que estão no poder é trabalhar para o desenvolvimento de um país, melhorar a qualidade da educação, saúde e trabalho, fazer com que sejamos dignos perante o mundo, mas simplesmente esquecem...

 Simplesmente retrocedemos ao passado, voltamos ao tempos em que os coronéis(oligarquias) governavam nosso país e mandavam e desmandavam em nós pessoas, nos manipulavam para conseguir seus objetivos, só que chegamos ao ponto em que as oligarquias nos comanda de uma forma mais sutil, mais “proveitosa” onde nos fazemos de objeto de compra, venda e troca, vendemos ou trocamos nosso poder...
Escrevi um exemplo que deu certo, que começou como nós começamos as manifestações, vimos que o povo tem poder para mudar o quer, só nos falta organização, e VONTADE...
Os deixo com uma pergunta:


-Até quando e onde  vamos permitir ?



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