Uma historia de como o povo, sim, pode
mudar a história politica de um país, Hoje conheceremos um pouco da história do
novo partido espanhol, que promete ser uma mudança significante para Espanha.
Começ amos pelas manifestações que darão
lugar a um partido político e em menos de 1(um) ano já é a terceira Força política em Espanha.
Manifesto
Os participantes do movimento 15-m reclamavam uma mudança na politica e na sociedade espanhola, consideram que os
partidos políticos não representam e nem tomam medidas pensando no interesse da
população. Ao iniciar este protesto social, em 2011, inédito na Espanha desde
os anos da transição política da ditadura de Franco, muito parecida à ditadura
dos coronéis no Brasil, até a democracia,
foi relatada pela imprensa nacional e internacional como a prolongada
crise econômica que sofre Espanha e suas expressões mais visíveis, como a
elevada taxa de paro(Situação da pessoa apta para trabalhar e não tem
emprego, ou há sido demitido) no momento
em torno aos 21%, ainda que o paro juvenil, superava os 43%, a precariedade
laboral, contenção salarial, pressão hipotecaria sobre as famílias, restrição
de crédito, e as politicas de ajustes convertidas em recortes no estado de
bem-estar.
Ainda que os manifestantes formassem um
grupo diversificado, ambíguo, heterogêneo, tinham uma serie de reinvindicações
em comum:
-Estavam fartos da classe politica que classificavam como
Endogênica, , apartada dos problemas cotidianos da população e mais centrada em
determinados interesses econômicos privados.
Democracia Real já Não somos mercadorias nas mãos de políticos e banqueiros. |
-Superação do bipartidismo homogêneo, entre
os principais partidos espanhóis (PP, conservador, e PSOE, socialdemocrata) na
qual configura um sistema democrático fechado para outras alternativas e para
políticas não impostas pela União Europeia, segundos eles.
<A ALTERNATIVA, SEM ALTERNATIVA>
-Remoção da Partidocracia, em seu sentido
mais amplo.
-Final da corrupção.
-Respeito aos diretos básicos, ao saber, a moradia, ao trabalho, cultura,
saúde, educação, participação politica, ao livre desenvolvimento pessoal e o
direito a bens de primeira necessidade.
Sus porta-vozes(rotativos e não oficiais)
definiram o movimento como <<NÃO APOL ÍTICO,
SENÃO APARTIDISTA >>
Ao
convocar o protesto em 2011, a plataforma Democracia Já, em seu plano de
proposta, demandava uma serie de
reformas legais apresentadas como necessárias para regeneração e melhora
do sistema democrático, e entre outras que se concentravam no exercício efetivo
de direitos e no controle dos poderes econômicos privados.
Propostas
Escutais a ira do povo |
Ø Mudança da lei Eleitoral, para que as listas eleitorais sejam
abertas e com circunscrição únicas e a obtenção de assentos seja proporcional
ao número de votos-
Ø Atenção aos direitos básicos e fundamentais assegurados pela
constituição como são: Direito a vivenda digna, articulando uma reforma da Lei
Hipotecária, para que a entrega da
vivenda em caso de não pagar, cancele a dívida, sanidade publica gratuita e
universal, livre circulação das pessoas e reforço de uma educação publica e
laica.
Ø Abolição de leis e medidas discriminatórias e injustas como há
assegurado pela lei do Plano Bolonia e
o espaço europeu de educação superior,
lei de estrangeria, e a lei
conhecida como Lei Sinde.
Ø Reforma fiscal favorável para as rendas mais baixas, uma reforma dos
impostos de patrimônio e sucessão. Implantação da Taxa Tobin, que grava as transferências internacionais e supressão
dos paraísos fiscais.
Ø Reforma das condições trabalhistas da classe politica para a
abolição dos salários vitalícios, assim como os programas e as propostas
politicas tenham caráter vinculante.
Ø Rechaço e condenação da corrupção, que seja obrigatório pela Lei
eleitoral, apresentar uma lista livre de Processados ou condenados por
corrupção.
Ø Medidas diversas com respeito aos bancos e mercados financeiros, em
cumprimento do artigo 128 da constituição, que determina que “toda riqueza do
país em suas distintas formas e seja qual for sua titularidade está subordinada
ao interesse geral da sociedade”. Redução do poder do FMI e do BCE, nacionalização
imediata de todas aquelas entidades bancaria
que foram resgatadas pelo estado. Endurecimento de todos os controles
sobre entidades y operações financeiras para evitar possíveis abusos em
qualquer de suas formas.
Ø Desvinculação entre Instituições religiosas e a Politica, como
estabelece o Artigo 16 da constituição.
Ø Democracia participativa e direta em que os cidadãos tomam parte
ativa. Acesso popular aos meios de comunicação, que devem ser éticas e verdadeiras.
Ø Verdadeira regularização das condições trabalhistas e que seu cumprimento sejam em
partes dirigidos pelos poderes do estado.
Ø Fechamento de todas as centrais nucleares e investimentos em
energias renováveis e gratuitas.
Ø Recuperação das empresas publicas privatizadas.
Ø Efetiva separação dos poderes Executivo, Legislativo, e judicial.
Ø Redução dos gastos militares, fechamento imediato das fabricas de
armas e um maior controle das forças armadas, e órgãos de segurança do estado.
Ø Recuperação da memoria histórica e dos princípios fundadores da luta
pela democracia no Estado.
Ø Total transparência das contas e da financiação dos partidos
políticos como medida de contenção da corrupção politica.
Foram feitas propostas
mais controversas, como a abolição da monarquia espanhola, ponto em que houve
consenso e que não se agregou como as demais.
Partido Podemos: Criação
Podemos é um partido
politico espanhol, Fundado em 2014, e em menos de 1(um) ano já é o terceiro
partido mais votado nas eleições europeias.
Surgiu logo após as manifestações europeias
do 15-M e levaram para a politica as reivindicações da rua. Quando levava
apenas 4(quatro) meses de existência concorreu as eleições européias, não
contava com dinheiro e nem espaço para publicidade eleitoral, toda a campanha
eleitoral há sido feita em redes sociais e em tertúlias televisivas.
Apresentado no final da semana de 12-13 de
janeiro de 2014 e difundido pela publicação digital espanhol Público, assinada por mais ou menos
30(trinta) intelectuais, personalidades culturais, jornalistas e ativistas sociais e políticos.
No manifesto expressava a necessidade de criar uma candidatura de concorresse
as eleições de maio deste ano(2014), com objetivo de oponer-se, desde posturas
de esquerda até as politicas da união
européia para a crise econômica que se encontra Espanha nesse momento.
O movimento Podemos se apresentou oficialmente
em 16 de janeiro de 2014 no Teatro del Barrio , situado no bairro de Lavapiés em
Madri, Seu principal objetivo era se
opor cortes nos serviços estavam sendo feitos, como resultado da crise
econômica enfrentada pelo país. A presença de uma serie de personalidades
famosas com projeções midiáticas, opino eu que foi uma maneira de chamar
atenção perante ao publico, ou simplesmente que há pessoas em diferentes
esferas sociais que ansiavam uma mudança
urgente na política do país.
“É uma ferramenta a
serviço da cidadania, que tem como objetivo do protagonismo popular y de
recuperar o déficit democrático que estamos vivendo, Assim demonstramos,
criamos uma estrutura aberta, viva e em constante mudança, quer dizer
democrática e a serviço da cidadania e para o cidadão, onde todo mundo pode
participar.
UMA NOVA FORMA DE FAZER
POLITICA É POSSIVEL, PODEMOS!”
Participaram das eleições
européias de 2014, que foi um doa quatro partido mais votado (7,88%) que
garantiu a Podemos 5 (cinco) assento s no parlamento, Podemos foi por vários
médios <> dos comícios.
Podeis estar os perguntando porque alguém
em sua plena e sã consciência iria escrever sobre um movimento de manifestações
e logo depois sobre um partido criado baseado nas reivindicações dos
manifestantes, fácil, porque o mesmo aconteceu no brasil, da mesma forma, havia
grupos de manifestações no brasil inteiro, uma parcela da significativa da
população, de diferentes visões politicas, com diferentes problemas, mas que se
uniram por uma causa em comum, A MUDANÇA DA POLITICA DE UM PAÍS.
Ao contrário dos espanholes nós
brasileiros, não seguimos com nossas manifestações até as urnas, não seguimos
usando nosso poder, o poder que o POVO têm de mudar o futuro de qualquer país
do mundo, nós brasileiros somos obrigado a votar, e porque não usar essa
obrigação para obrigar que os políticos do nosso país mudem essa situação de
corrupção, de roubo do meu do seu, do nosso dinheiro.
Até quando vamos cruzar os braços diante de tudo isso?
Até quando vamos permitir que o governo,
que deveria estar do lado do povo, siga fazendo o que faz, enriquecendo os
próprios bolsos, roubando o nosso dinheiro, roubando nossos impostos, até
quando vamos deixar que nos usem dessa forma, que nos usem de uma forma tão
descarada, que só nos vejam como mais um degrau para estar no topo, e logo
simplesmente nos esquecer, esquecer do povo. Esquecer que o principal dever das
pessoas que estão no poder é trabalhar para o desenvolvimento de um país,
melhorar a qualidade da educação, saúde e trabalho, fazer com que sejamos
dignos perante o mundo, mas simplesmente esquecem...
Simplesmente retrocedemos ao passado, voltamos
ao tempos em que os coronéis(oligarquias) governavam nosso país e mandavam e
desmandavam em nós pessoas, nos manipulavam para conseguir seus objetivos, só
que chegamos ao ponto em que as oligarquias nos comanda de uma forma mais
sutil, mais “proveitosa” onde nos fazemos de objeto de compra, venda e troca,
vendemos ou trocamos nosso poder...
Escrevi um exemplo que deu certo, que
começou como nós começamos as manifestações, vimos que o povo tem poder para
mudar o quer, só nos falta organização, e VONTADE...
Os deixo com uma pergunta:
-Até
quando e onde vamos permitir ?
Fontes:
Fotos:
Charges :